Extraditado Colombiano Condenado por Estupro e Homicídio

Extraditado Colombiano Condenado por Estupro e Homicídio


Extraditado Colombiano Condenado por Estupro e Homicídio

Jaime Enrique Saade Cormane, condenado por estupro e assassinato em 1994, foi extraditado pela PF para Colômbia.

Jaime Enrique Saade Cormane, condenado a 27 anos de prisão na Colômbia por estuprar e matar sua namorada Nancy Mestre em 1994, foi extraditado nesta quinta-feira pela Polícia Federal (PF) do Brasil. A extradição ocorreu no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, marcando o fim de um longo processo judicial que atravessou décadas.

O colombiano havia sido preso em maio de 2023 no Brasil, sob um mandado de captura internacional emitido pela Interpol a pedido da Colômbia, pelo crime de homicídio e estupro que ocorreu há mais de 30 anos. Este evento marca um ponto crucial na cooperação internacional entre as autoridades brasileiras e colombianas.

**Detalhes do Crime e Julgamento**
De acordo com os registros do processo, na noite de réveillon de 1993, Jaime e sua namorada Nancy, que tinham 18 anos, saíram para celebrar a virada do ano. Durante a celebração, Jaime agrediu e estuprou Nancy. Ela veio a falecer dias depois devido aos ferimentos, em uma clínica. ‘Ela era muito jovem e cheia de vida, e foi uma tragédia que chocou todos que a conheciam’, relatou um familiar de Nancy.
A condenação de Jaime ocorreu em 1996, porém, ele já estava foragido. Ele foi encontrado somente em 2020 em Belo Horizonte, onde vivia sob uma identidade falsa. Após um julgamento controverso no Supremo Tribunal Federal (STF), que terminou em empate, ele foi liberado. Em maio de 2023, foi novamente capturado em Alagoas, após o STF validar um novo pedido de extradição.

Jaime estava detido no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, até o momento de sua extradição. ‘A justiça pode demorar, mas não falha’, comentou o juiz que presidiu o caso.

A extradição de Jaime Enrique Saade Cormane representa um marco significativo no combate à impunidade em crimes transnacionais e reafirma o compromisso das autoridades em fazer justiça, independente do tempo transcorrido desde o crime.


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