Em março de 2021, Vandathegod já havia sido preso durante a Operação Deepwater, que investigou o vazamento massivo de dados de brasileiros. No entanto, ele conseguiu fugir após romper a tornozeleira eletrônica que usava por conta das investigações.

**Outras Operações**

Vandathegod também foi alvo de outras investigações. Em 2019, durante a Operação Defaced, realizada pela Polícia Civil de Minas Gerais, ele foi suspeito de invadir os sites da corporação, do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), do Tribunal de Justiça de Goiás e do Exército Brasileiro.

Conforme relatos da Polícia Federal, o hacker divulgava os dados roubados em um fórum na internet especializado em troca de informações sobre atividades cibernéticas. Nesse espaço, eram divulgados dados de pessoas físicas e jurídicas, como CPF, CNPJ, nome completo e endereço.

**Divulgação dos Dados**

A Polícia Federal ressalta que parte dos dados sigilosos foi divulgada gratuitamente por um usuário do fórum. Simultaneamente, o mesmo usuário colocou à venda o restante das informações sigilosas, as quais poderiam ser compradas com criptomoedas.

Com a prisão de Vandathegod, espera-se que mais luz seja lançada sobre este caso, um dos mais significativos na história de crimes cibernéticos no Brasil. Ainda assim, a investigação continua para garantir que todos os responsáveis sejam trazidos à justiça.