Menu

Pesquisar
Close this search box.
Senador Cleitinho Azevedo critica cortes no orçamento de programas sociais

Senador Cleitinho Azevedo critica cortes no orçamento de programas sociais


Senador Cleitinho Azevedo critica cortes no orçamento de programas sociais

Durante sessão no Senado, Cleitinho Azevedo ataca redução de verbas em áreas como saúde e educação pelo governo Lula.

O senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) expressou forte descontentamento com os cortes realizados pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em diversos programas sociais, alegando uma inadequação do orçamento às normas do arcabouço fiscal. Em um discurso acalorado no Senado nesta quinta-feira, o parlamentar acusou falta de ‘vergonha na cara’ no manejo dos recursos públicos, enfatizando que o problema não é a ausência de fundos, mas sim a gestão dos mesmos.

Em sua fala, Cleitinho destacou os cortes severos em programas essenciais como o Farmácia Popular e bolsas de estudo. ‘Nunca se arrecadou tanto neste país com o tanto de imposto que a população tem que pagar. Todo dia, um imposto a mais. Falta de dinheiro não é’, enfatizou. Essa redução orçamentária afetou significativamente a distribuição de medicamentos, com o Farmácia Popular perdendo cerca de 20% dos seus recursos. Por outro lado, o Ministério da Saúde defende que o programa foi intensificado durante o governo Lula, e que os cortes não prejudicam o planejamento da pasta.

**Reajuste de Servidores e Risco de Greve**: Outro tema de discórdia entre o governo e o senador é o reajuste salarial dos servidores públicos. Na véspera do discurso de Cleitinho, o presidente Lula admitiu o risco de greve no setor público federal. Paralelamente, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, estava em negociações com representantes das categorias afetadas.

Cleitinho também rebateu a narrativa de que o país está financeiramente comprometido, descrevendo-a como ‘conversa fiada’. ‘O dia que eu ver esse país quebrado, será o dia que verei o salário do presidente Lula atrasado, assim como dos senadores e governadores. Até na pandemia, quando mandaram fechar tudo, o salário ficou em dia’, declarou, reforçando sua posição de que os recursos existem, mas são mal administrados.

Essas declarações do senador mineiro inserem-se em um contexto mais amplo de preocupações com a gestão fiscal do governo e a alocação de recursos em áreas vitais como saúde e educação. A discussão no Senado reflete as tensões e desafios enfrentados na implementação de políticas públicas eficazes em um cenário de restrições orçamentárias.


INSCREVA-SE

Receba notícias e novidades em seu e-mail