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Construtora em BH condenada por empregar menor em condições insalubres

Construtora em BH condenada por empregar menor em condições insalubres


Construtora em BH condenada por empregar menor em condições insalubres

Juiz de Belo Horizonte condena construtora a indenizar por danos morais coletivos e impõe multas por infrações futuras.

Uma construtora de Belo Horizonte foi condenada a pagar R$ 20 mil por danos morais coletivos devido à contratação de um menor de 18 anos para trabalhar em condições perigosas. O menor estava envolvido em atividades de construção pesada, incluindo reforma e demolição, que são prejudiciais à saúde e à segurança.

O juiz Marco Tulio Machado Santos, da 48ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, foi o responsável pela sentença. A construtora, notificada previamente, não compareceu à audiência, sendo assim considerada confessa quanto às acusações feitas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que instaurou a ação.

**Decisão Judicial**
Na decisão, o juiz reforçou medidas para prevenir futuras ilegalidades. Determinou que a empresa se abstenha de contratar menores de 16 anos, salvo na condição de aprendizes a partir dos 14 anos. Além disso, proibiu a contratação de menores de 18 anos para trabalhos insalubres, perigosos, noturnos ou que estejam na lista das piores formas de trabalho infantil, conforme o Decreto Federal nº 6.481/2008.

A construtora também enfrentará uma multa de R$ 10 mil por cada caso de descumprimento dessa ordem, aplicada por cada criança ou adolescente encontrado em situação irregular. O valor arrecadado com as multas será destinado a fundos ou instituições sem fins lucrativos que protejam os direitos da criança e do adolescente.

Não houve recurso por parte da empresa, tornando o julgamento definitivo e incontestável. ‘A decisão visa proteger nossos jovens de exploração e garantir um ambiente de trabalho seguro para todos’, afirmou o juiz Marco Tulio em seu veredicto.

Em evento recente, o governador Romeu Zema aconselhou jovens estudantes a trabalharem gratuitamente para acumular ‘capital profissional’, destacando a importância da experiência no mercado de trabalho, apesar das controvérsias que essa declaração pode gerar.


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